Fundamental para iniciar a relação médico-paciente, com extensa anamnese e criterioso exame físico. Exames complementares poderão ser solicitados e medicações prescritas a critério médico. Objetivos fundamentais são prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares sempre considerando aspectos individuais de cada paciente. Nosso objetivo é empenhar os melhores esforços para garantir a saúde e o bem estar de quem nos procura.

O exercício físico regular é fundamental para a prevenção de doenças cardiovasculares. Apresenta benefícios no bem estar físico, mental e emocional. Uma avaliação cardiológica criteriosa antes de iniciar um programa de exercício físico é primordial a fim de identificar potenciais riscos, como infarto, hipertensão arterial, arritmias cardíacas, entre outros.

Toda cirurgia traz consigo um risco operatório próprio. A importância da avaliação cardiológica pré-operatória é fundamentalmente mensurar o risco de algum evento adverso cardiovascular antes, durante e após determinado procedimento ou cirurgia. Uma avaliação detalhada pode identificar condições de saúde tratáveis, que poderiam prejudicar resultados cirúrgicos e até levar ao risco de vida. Portanto, recomenda-se que a avaliação pré-operatória seja sempre criteriosamente realizada antes de qualquer intervenção cirúrgica.

Uma internação hospitalar deve ser evitada sempre que possível. Todavia quando isso acontece, a presença do médico assistente, que acompanha e conhece profundamente o seu caso, tem especial relevância na condução e evolução clínica. A proposta do nosso trabalho envolve o acompanhamento domiciliar diferenciado e, quando necessário, hospitalar.

Arritmia cardíaca é uma enfermidade que pode acometer todas as idades, desde o desenvolvimento intra-útero até os mais idosos sendo que cada grupo etário apresenta particularidades específicas. Existem arritmias benignas e malignas. Sendo assim, sintomas tais como palpitação ou desmaio alertam sobre a necessidade de assistência especializada.

Temos expertise no atendimento a pacientes com arritmia cardíaca de todas as faixas etárias incluindo gestantes.

Até o final dos anos 80, os pacientes portadores de arritmias cardíacas eram tratados basicamente com remédios. Desde então, o desenvolvimento de novas técnicas, como o Estudo Eletrofisiológico e a Ablação por Radiofrequência, revolucionaram a cardiologia. O Estudo Eletrofisiológico possibilitou maior precisão no diagnóstico das arritmias cardíacas.

No caso das TAQUICARDIAS (disparos no coração), o processo é curativo através da Ablação por Cateter podendo atingir até 95% de sucesso, dependendo da arritmia, o que possibilita a redução expressiva das internações hospitalares, aumenta a sobrevida e a qualidade de vida.

A Ablação por cateter (cauterização intra-cardíaca) foi introduzida no Brasil no início de 1992. Desde então, vários centros médicos nacionais têm obtido os mesmos elevados índices de eficácia registrados nos grandes serviços mundiais. Esse método substituiu procedimentos cirúrgicos anteriormente empregados para controle de arritmias com menor taxa de complicações e rápido retorno do paciente às suas atividades habituais, em média de 48 horas após o procedimento, na maioria dos casos.

O exame é realizado em sala especial de Eletrofisiologia, por uma equipe composta de médicos, enfermeiros e técnicos especializados. O exame é realizado sob sedação ou anestesia geral. Na sequência anestesia local na região inguinal (virilha), e introdução de cateteres na veia (femoral direita e/ou esquerda). Eventualmente se usa a artéria femoral. Os cateteres chegam às cavidades cardíacas através de visualização fluoroscópica (Raios X), para estimulação cardíaca (registro da atividade elétrica do coração). (figuras abaixo)

Durante a estimulação se visa reproduzir as arritmias que o paciente apresenta ou que eventualmente poderá apresentar. Após a localização da área responsável pela arritmia (foco ou circuito) pode-se realizar a Ablação dependendo do caso. Esse procedimento consiste em cauterizar a arritmia através da emissão de Radiofrequência. O tempo médio do procedimento é de 2 horas, podendo variar de 1 a 4 horas.

Os resultados apresentados pela experiência mundial estão em concordância com os resultados de nossa equipe. Dependendo da arritmia, varia de 70 a 98,3% de sucesso com taxas de complicação global de 0,4%.

Nossa experiência engloba participação em mais de 13.000 procedimentos, realizados em diversos hospitais do Rio de Janeiro e exterior, na rede pública e privada.

Portadores de marcapassos ou desfibriladores devem realizar acompanhamento periódico para garantir sua segurança clínica. Este acompanhamento envolve a avaliação especializada do programador com a experiência do médico. Diversos parâmetros são avaliados, como gasto de bateria, arritmias cardíacas apresentadas, informações biofísicas dos eletrodos cardíacos, dentre outros. Recomenda-se avaliação periódica a cada 4-6 meses, e eventualmente anual, dependendo do caso e da condução do médico especialista.